Almeida Lima acompanhará a execução do Orçamento milionário da União - de cerca de R$ 1,5 trilhão, com mais de R$ 700 bilhões em despesas obrigatórias, de custeio e investimento, incluindo a liberação de suas emendas. O relator do Orçamento será o petista Geraldo Magela (DF).
“A Diplomata é uma moça fina, que toma chá na sua varanda, ao som dos pássaros.” Mas como não nasci em berço inglês e o meu som é a Zabumba, meu café é forte e sem açúcar. Com isso, estão todos convidados a tomar uma boa xícara de café em uma longa conversa com, A Diplomata.
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quarta-feira, 25 de março de 2009
Almeida Lima, da 'tropa de choque' de Renan, é eleito presidente da Comissão de Orçamento
Almeida Lima acompanhará a execução do Orçamento milionário da União - de cerca de R$ 1,5 trilhão, com mais de R$ 700 bilhões em despesas obrigatórias, de custeio e investimento, incluindo a liberação de suas emendas. O relator do Orçamento será o petista Geraldo Magela (DF).
segunda-feira, 23 de março de 2009
O QUE SÃO ATOS INTERNACIONAIS?
Segundo definiu a Convenção de Viena do Direito dos Tratados, de 1969, tratado internacional é "um acordo internacional concluído por escrito entre Estados e regido pelo Direito Internacional, quer conste de um instrumento único, quer de dois ou mais instrumentos conexos, qualquer que seja sua denominação específica" (Art.2, a).
No Brasil, o ato internacional necessita, para a sua conclusão, da colaboração dos Poderes Executivo e Legislativo. Segundo a vigente Constituição brasileira, celebrar tratados, convenções e atos internacionais é competência privativa do Presidente da República (art. 84, inciso VIII), embora estejam sujeitos ao referendo do Congresso Nacional, a quem cabe, ademais, resolver definitivamente sobre tratados, acordos e atos internacionais que acarretem encargos ou compromissos gravosos ao patrimônio nacional (art. 49, inciso I).
A tradição constitucional brasileira não concede o direito de concluir tratados aos Estados-membros da Federação. Nessa linha, a atual Constituição diz competir à União, "manter relações com Estados estrangeiros e participar de organizações internacionais" (art. 21, inciso I). Por tal razão, qualquer acordo que um estado federado ou município deseje concluir com Estado estrangeiro, ou unidade dos mesmos que possua poder de concluir tratados, deverá ser feito pela União, com a intermediação do Ministério das Relações Exteriores, decorrente de sua própria competência legal.
Cabe registrar, finalmente, que na prática de muitos Estados vicejou, por várias razões, o costume de concluir certos tratados sem aprovação legislativa. Eles passaram a ser conhecidos como acordos em forma simplificada ou acordos do Executivo. As Constituições brasileiras, inclusive a vigente, desconhecem tal expediente.
FORMATO DOS ATOS INTERNACIONAIS
Por serem os tratados, as convenções, os acordos e os ajustes complementares documentos formais, por escrito e com teor definido, eles obedecem, tradicionalmente, o seguinte padrão:
Títulos: indica o tema a ser acordado
Preâmbulo: indica as Partes Contratantes, ou seja, os Governos ou as Organizações Internacionais.
Consideranda: indica a motivação que leva à celebração do ato internacional. Em se tratando de acordo complementar, o acordo básico deve ser aqui mencionado.
Articulado: indica a parte principal, na qual se acham registradas, sob forma de artigos numerados as cláusulas operativas do instrumento firmado.
Fecho: especifica o local, a data da celebração do ato, o idioma em que se acha redigido e o número de exemplares originais. Tratando-se de idiomas menos usuais, a prática brasileira tem sido a de negociar um terceiro texto, em inglês, francês ou espanhol, para dirimir futuras dúvidas de interpretação.
Selo de lacre com as armas das Partes Contratantes.
Qual a Diferença entre Embaixada e Consulado?
b) Proteger, no país onde está localizada, os interesses do país de sua nacionalidade e os de seus cidadãos;
d) expedir passaportes e documentos de viagem aos nacionais do Estado que envia, bem como vistos e documentos apropriados às pessoas que desejarem viajar para o referido Estado;
sexta-feira, 20 de março de 2009
Veja como a crise economica já afetou o Brasil
O governo brasileiro vem afirmando que o país está preparado para lidar com a crise que tomou conta do sistema bancário americano. É tido com certo, porém, que nenhum país não está imune.
Saiba quais são os principais setores da economia brasileira que já sentem os efeitos da turbulência nos mercados.
Bolsa
A Bolsa de Valores de São Paulo foi a primeira a sentir os impactos da crise. Na segunda-feira, 29, auge do nervosismo, o índice da Bovespa (Ibovespa) chegou a cair 10,2%, uma das maiores quedas de sua história.
A bolsa brasileira acaba sendo ainda mais castigada pelo fato de estar baseada em um país emergente, o que, aos olhos do investidor estrangeiro, significa maior risco.
Alguns analistas acreditam, porém, que a queda acentuada da Bovespa não é apenas reflexo da crise americana.
Segundo esses especialistas, a bolsa brasileira está, na realidade, voltando a um patamar de normalidade, depois de alguns meses de euforia.
O ápice foi em maio desse ano, quando a bolsa chegou a seu recorde, com 73 mil pontos.
Apesar de acumular uma queda de 22% no ano, o volume de negócios atual não chega a ser ruim: cerca de 43 mil pontos, mesmo patamar de março do ano passado.
Dólar
O agravamento da crise fez com que a moeda americana chegasse ao patamar de R$ 1,90, enquanto em maio a moeda podia ser negociada na faixa de R$ 1,65.
Dólar mais caro é prejudicial para os importadores e também para brasileiros que pretendem viajar para o exterior.
Há, ainda, um efeito indireto sobre a inflação, já que o dólar mais caro acaba encarecendo diversos produtos, pressionando a inflação para cima.
O Banco Central deu sinais de que, se dólar continuar nesse nível, será obrigado a dar continuidade ao aumento dos juros, apesar da crise.
Crédito
As empresas brasileiras, principalmente as exportadoras, vêm sentindo as conseqüências da escassez de crédito no mercado bancário internacional.
O fato preocupa o governo, já que metade das exportações brasileiras - o equivalente a US$ 100 bilhões - é financiada por bancos no exterior.
Em agosto, o volume de crédito para exportação revelou-se 32% menor do observado em abril do ano passado, antes da crise.
O governo brasileiro afirmou que está formulando um plano para ampliar as linhas de financiamento ao exportador.
Crescimento
Ainda é cedo para mensurar o impacto da crise no crescimento econômico, mas há estimativas de desaquecimento para 2009.
A pesquisa semanal do Banco Central do Brasil com analistas revela que a expectativa de crescimento é de 3,5% para o próximo ano. Há cinco meses, essa mesma previsão era de 4%.
O governo também já admite uma freada no PIB, prevendo algo em torno de 3% e 3,5%. Ao preparar o orçamento de 2009, em agosto, o governo havia previsto um PIB 4,5% maior.
Bancos
Até o momento, nenhum banco brasileiro foi afetado pela crise. Um dos motivos para essa maior blindagem está na legislação bancária local, mais restrita quanto à terceirização dos chamados créditos podres.
Além disso, os bancos brasileiros vêm registrando resultados financeiros extremamente positivos nos últimos anos, o que lhes permitiu criar um colchão para momentos de maior turbulência.
De qualquer forma, o Banco Central do Brasil, por precaução, adotou medidas para aumentar a liquidez do sistema bancário, como leilões de dólar e diminuição do compulsório (espécie de garantia que precisa ser depositada no BC).
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