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terça-feira, 9 de novembro de 2010

CamDep: Comissão de Educação deve discutir nesta quarta falhas na aplicação do Enem

A Comissão de Educação se reúne, nesta quarta-feira pela manhã, para votar uma série de requerimentos e projetos.

Mas, antes de qualquer deliberação, um assunto deve dominar os debates: as falhas na aplicação do Exame Nacional do Ensino Médio, Enem, no último fim de semana.

O presidente da Comissão, deputado Angelo Vanhoni, do PT do Paraná, não descarta a vinda de representantes do Ministério da Educação à Câmara para explicar os problemas.

"Nos preocupa porque o Enem assumiu uma dimensão, do ponto de vista da democratização, da melhora do acesso dos estudantes do nosso país ao ensino superior. (...) A Comissão de Educação vai analisar, vai solicitar a presença de técnicos do Inep, do Ministério da Educação, para trazerem informações sobre o que está acontecendo e o quais providências que estão sendo tomadas."

Segundo o Ministério da Educação, 21 mil cadernos de prova de cor amarela foram impressos com falha. Além disso, o cabeçalho da folha de respostas de sábado veio invertido.

A confusão levou a Justiça Federal do Ceará a suspender, em caráter liminar, o Enem em todo país.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que prestará todas as informações sobre o método de confecção do exame, para tentar convencer a juíza Carla de Almeida Miranda Maia, da 7ª Vara Federal do Ceará, de que é possível aplicar outra prova apenas para os alunos prejudicados, com o mesmo grau de complexidade e dificuldade da prova do fim de semana.

Se, mesmo após as explicações, a juíza se negar a rever sua posição, o ministério irá recorrer da decisão.

Para o deputado Jorginho Maluly, do PSDB paulista, é preciso aprimorar o Enem, de maneira a evita qualquer falha.

O deputado lembra que, no ano passado, o exame também passou por graves problemas, quando houve vazamento do gabarito.

"Você não pode, em um exame dessa magnitude, que cria oportunidade de acesso, inclusive, futura à universidade pública, ter qualquer mácula. Então, na medida em que você, de alguma maneira, venha lesar um aluno, isso o processo todo está contaminado."

No último fim de semana, 3,3 milhões de candidatos compareceram às provas do Enem. O estudante que fez o exame pode concorrer a uma das 83 mil vagas em universidades públicas ou a uma bolsa no Programa Universidade Para Todos, Prouni.

Nesta quarta-feira, o Inep, responsável pelo Enem, deve abrir na sua página da internet um formulário para os alunos que se consideraram prejudicados por terem preenchido o gabarito de forma invertida. O endereço é www.inep.gov.br.

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