“A Diplomata é uma moça fina, que toma chá na sua varanda, ao som dos pássaros.” Mas como não nasci em berço inglês e o meu som é a Zabumba, meu café é forte e sem açúcar. Com isso, estão todos convidados a tomar uma boa xícara de café em uma longa conversa com, A Diplomata.

Minhas Redes Sociais: http://www.meadiciona.com/jessicarutherford

sábado, 27 de novembro de 2010

#NósNoCabaré: Valmor Barbosa nega calote e diz que governo tem a marca da não inadimplência

Tema amplamente debatido com o secretário de Estado da Infraestrutura, Valmor Barbosa, na 4ª edição do NósnoCabaré.comConvidados, a Zona de Expansão de Aracaju será pauta de uma nova matéria no www.bellamafia.org  nos próximos dias. Aguardem!


"Um mal entendido". Essa foi a explicação de Valmor Barbosa, secretário de Estado da Infraestrutura, para os propagadados "60 dias de calmaria na CEHOP para bloqueio dos pagamentos às pequenas e médias empresas da construção civil que prestam serviços ao Governo de Sergipe". Ele afiançou não haver paralisação de obras, diz que o suposto mal entendido foi desfeito, alguns pagamentos já foram encaminhados e que a grita do empresariado foi acalmada, desde a semana passada, durante reunião entre a direção da CEHOP e a direção da Associação Sergipana de Empresas de Obras Públicas e Privadas.

Convidado para sabatina da 4º edição do NósnoCabaré.comConvidados, Valmor Barbosa surpreendeu os jornalistas alegando "ainda hoje desconhecer de quem partiu a ordem para bloquear o recebimento dos protocolos, medições e notas fiscais. Por exemplo, na DESO e no DER não aconteceu essa informação desconectada para filtrar os protocolos", reafirmou Barbosa, mantendo o otimismo no que classificou como invetimentos do Governo do Estado na área de infraestrutura. "Atualmente, o governo executa 14 obras simultâneas e, desde 2007, já investiu em torno de 400 milhões em infraestrutura",ressaltou.

Paralisação

O secretário explica que a suspensão de pagamentos ao final do exercício financeiro é um procedimento recorrente no serviço público. "A secretaria de Infraestrutura não tem arrecadação própria. Depende da liberação de recursos financeiros da Secretaria de Estado da Fazenda e para isso precisa aguardar atingir o superávit primário, conforme diretrizes do PAF - Programa de Ajuste Fiscal.  É normal que em todo final de ano, haja uma desaceleração para o fechamento das contas sem que haja um desenquadramento à LRF - Lei de Responsabilidade Fiscal. Por isso, temos a necessidade de, com responsabilidade, aguardar um pouco. É preciso ter um pouco de paciência".

Dizendo não pretender fazer comparativo entre governos, o secretário afirmou que "a gestão Marcelo Déda tem a marca da não inadimplência" e exemplificou que, em 2006, de R$ 128 milhões empenhados, o Governo do Estado deixou paralisadas cerca R$ 70 milhões em obras", defendeu-se.

Balneário Bica

Questionado por Júnior Ribeiro, vice-prefeito de Lagarto, sobre uma suposta ausência de licenças ambientais, questionadas pelo Ministério Público Estadual, que teriam paralisado à reforma do Balneário Bica, Valmor Barbosa contesta a informação e tranquiliza o vice-prefeito, informando-o de que ainda na próxima terça-feira, 30 de novembro, participará de uma reunião no MP, com o promotor Antônio César, para reapresentação do projeto e  toda a documentação exigida para o início da obra. "Nenhuma obra proveniente de convênio com o Governo Federal pode sequer assinar contrato sem que possua todas as certidões".

Promessas

Sobre o não cumprimento da promessa de campanha de Marcelo Déda, feitas nas eleições de 2006, para a construção da estrada de General Maynard, Valmor explicou se tratar de obra proveniente de convênio entre o Governo Federal, a Petrobrás, a prefeitura local e o Governo do Estado, que sofreu atraso em decorrência da desistência da empresa licitante, impondo a abertura de um novo processo licitatório.

Valmor Barbosa se esforça para convencer de que não existe inoperância na pasta. "Atualmente, o governo trabalha com 14 obras simultâneas. Desde 2007, realizou 2 mil desapropriações, importando em cerca de R$ 12  milhões. O processo de desapropriação não é fácil, nem rápido. Muitas vezes, precisamos convencer o proprietário de que o valor da desapropriação segue modelos matemáticos e não temos vistos indenizados na imprensa reclamando os valores negociados", disse.


Barra dos Coqueiros

Para Barra dos Coqueiros, Valmor Barbosa informou que o Governo do Estado mantém cerca de R$ 3 milhões em obras. Ele garantiu a continuidade da obra da orla da Atalaia Nova, com previsão de duas praças de eventos, localizadas próximo ao farol, e obras de esgotamento sanitário do Marivan e Orinos.

Sobre a estrada BR-101/Porto, Valmor explicou se tratar de tráfego pesado, obra proveniente de convênio com a Petrobrás, que aguarda autorização da SEFAZ para abertura de empenho e assinatura do contrato, no valor estimado de R$ 14 milhões, para emissão da ordem de serviços.

O secretário faz previsões menos animadoras para a estrada Barra/Pirambu. "Não se tem recurso para fazer tudo que é necessário, simultaneamente. Nossa previsão é de fazer um processo de rejuvenecimento asfáltico porque essa estrada ainda tem uma sobrevida de 2, 3 ou 4 anos", revela, informando que "desde 2007, o Governo do Estado inverteu a lógica que encontrou de 62% das estradas em condição deplorável e 9% em situação transitável".

Pressionado, o secretário confirma não haver previsão para implantação do acostamento na rodovia Barra/Pirambu. "Não se faz obra se não se tem recurso".

2ª feira de Glória

Para o município de Nossa Senhora da Glória, a informação do secretário é alvissareira. "Estaremos concluíndo na próxima segunda-feira, 29 de novembro, a pavimentação asfáltica da estrada que liga Glória à Carira, incluíndo a ponte sobre o Rio Sergipe.

Água

Valmor Barbosa aposta nas obras de duplicação da adultora do São Francisco e conclusão da Barragem do Rio Poxim para amenizar os problemas do abastecimento de água em Aracaju e Nossa Senhora do Socorro. A adultora do São Francisco é, sozinha, responsável por 60% do abastecimento da grande Aracaju e complementada pela Cabrita e a Ibura. Ele estimou investimentos de R$ 30 milhões em recursos financeiros na Barragem do Rio Poxim.


PAC em Aracaju

"Esse modelo de responsabilidade compartilhada é ruim para o andamento das obras. Perdemos tempo!", reconheceu o secretário, ao ser questionado pelos sucessivos atrasos nas obras do PAC - Programa de Aceleração do Crescimento, no Coqueiral e Santa Maria, bairros periféricos de Aracaju.

O secretário garantiu a continuidade das obras, informando ser de responsabilidade da Prefeitura Municipal de Aracaju, a pavimentação asfáltica, além da construção de 600 casas Coqueiral e mil casas no Santa Maria. Conforme Barbosa, a incubência do Governo do Estado se limitou à execução da drenagem e esgotamento sanitário das áreas.

Segundo Valmor, no Santa Maria, de um total de 100 ruas, a PMA executou pavimentação de 14, com implantação dos sistemas de água, já com esgotamento sanitário e drenagem. Ainda sobre o Santa Maria, ele se comprometeu a realizar uma averiguação, ainda nesta sexta-feira (26), sobre a informação de que o sistema de abastecimento de água não contempla o Alto da Bela Vista. No Coqueiral, ele garante que já foram pavimentadas 25 ruas e construídas 280 casas.

17 de março

O secretário comemorou o fato do bairro 17 de março ter sido implantado, seguindo as exigências de infraestrutura necessárias ao local, como esgotamento sanitário, drenagem, pavimentação, construção de mil casas já com a ligação de água e esgoto, além de arruamentos duplos e largos. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Arquivo do blog